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quinta-feira, março 18

Ainda a adopção por homossexuais 

A adopção, como qualquer acto em que estejam envolvidas crianças, rege-se (ou deveria reger-se) pelo Princípio do Superior Interesse da Criança. No que respeita á adopção este princípio tem como corolário “Encontrar uma família para a criança e não uma criança para uma família”. E a partir daqui todas as situações são passíveis de serem analisadas, uma a uma, caso a caso.
Dizem, “uma criança precisa de ter referências de ambos os sexos”, o que não acontece caso seja adoptada por um casal de homossexuais. Pois, se calhar é importante, mas que dizer do número crescente de crianças que vive em famílias monoparentais (por divórcio, por viuvez, por opção)? Decididamente o argumento não pode ser esse!
Uma criança precisa do colo de uma família, precisa de um amor exclusivo de alguém de quem possa dizer “este é o meu pai” ou “esta é a minha mãe”. Precisa de crescer num ambiente equilibrado e harmonioso.
Poderá um homossexual cumprir estes requisitos? À partida diria que uns sim outros não, tal como os heterossexuais. Mas, que sei eu?
Pudéssemos nós confiar naqueles que em Portugal têm o poder de analisar e de decidir. Mas enquanto os nossos técnicos continuarem a pensar que o que é necessário é “encaixar” as crianças que lhes vão ter às mãos, nem que seja numa família de acolhimento, que acolhe o menino a pensar nos proventos económicos que daí poderá tirar*...

*Só num pequeno concelho do nosso país há mais de 150 meninos a viverem nessas famílias de acolhimento!

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