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domingo, fevereiro 13

Formas de calar - II 

Se não tens argumentos, chama-lhes nomes. Aconteceu de ambos os lados, mas o destaque vai para um dos elementos da CCI, como refere Carlos Ramalheira, opositor da co-incineração, no artigo "Iliteracia e co-incineração" [Público, 22 de Agosto de 2001]:

"Todos, indiscriminadamente, somos acusados de participar num complot contra a CCI e a co-incineração: "taliban 'ambientalistas'", subordinados a interesses ligados a "promoções pessoais", "politico-partidárias", ou a desígnios "paroquiais" de "famílias" (depreende-se que mafiosas...).
Em artigos anteriores os mimos não foram menores, pelo que já nos vamos habituando à grosseria: "desesperados"; "talibans caseiros"; "especialistas em saúde"; "'amigos' do ambiente"; "pseudo cientistas"; "paroquiais"; "ignorantes confrangedores"; "oráculos clarividentes"; "manipuladores"; "conspiradores"; "D. Quixotes que já nem moinhos de vento encontram para investir"; "profetas da desgraça", "inspirados no Portugal dos Pequeninos"; "irresponsáveis"; "com comportamento de crianças"; "inqualificáveis"; "intelectualmente desonestos"; "grosseiros"; "virulentos"; produtores de "frases bombásticas"; "histéricos"; "desbragados", etc., etc. "


Eu acrescentaria ainda: etc, etc, etc, etc, etc. Entrar em polémica com a CCI significa ser-se insultado em público. Que bela forma de calar. Que discussão tão científica.

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