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sexta-feira, junho 29

(Não se preocupem, eu também não vou dizer nada sobre isto, nem farei cartoons como os dinamarqueses, nem nada.)

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quinta-feira, junho 28

Adeus, bomba de gasolina... 



...olá, híbrido plug-in!

(obrigado ao A. pelos links)

segunda-feira, junho 25

O dinossauro que não crescia 


O pai chegou orgulhoso e ufano com um presente ciência divertida: um dinossauro que prometia, se mergulhado em água, aumentar o seu tamanho para o triplo. Passar de um inocente bonequinho a um objecto aterrorizador. A família rodeou-o enquanto ele enfiava o dinossauro num alguidar com água fria, seguindo rigorosamente as instruções do pacote. Silêncio, o dinossauro, do fundo do balde, olha para a família, a família cá de fora olha para o dinossauro. Nada, o dinossauro não aumenta nem um centímetro. Terá pouca água? mais água para o balde. O dinossauro continua a olhar a família e nota-se-lhe um certo gozo no olhar. Os minutos passam e … nada. Uma das crianças diz, oh mãe está aqui qualquer coisa escrita por baixo desta etiqueta do pacote; a mãe descola a etiqueta com a unha, começa a aparecer um 3, depois um 5, finalmente “ao fim de 3 a 5 dias o dinossauro deverá ter aumentado para o triplo do seu tamanho original”. O dinossauro já nem disfarça o seu ar de gozo.

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quinta-feira, junho 21

M’espanto 

E o folhetim aeroporto prossegue. Leio num pasquim de anúncios que a Quercus e outras organizações ambientalistas se reuniram em Alenquer para dizer, Ota nem pensar! lençóis de água, reservas, patatipatata. Como Alcochete nem pensar pelas mais ou menos mesmíssimas razões, perguntava-me eu, mas será que neste bendito mas pequeno rectângulo haverá sítio para novo aeroporto de acordo com a Quercus? Há, em Lisboa, na Portela. Donde se conclui que aos ambientalistas da Quercus lhes merecem mais respeito os passarinhos do estuário do que os habitantes humanos de Lisboa (que por acaso também fica no estuário). A lógica deve ser a mesma da dos extremistas ingleses das ligas de protecção animal, os animaizinhos não se conseguem defender, os animaizinhos não andam de avião, mas olhem que a grande maioria dos habitantes de Lisboa também não.

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quarta-feira, junho 20

Deja vu 


SLAPP!
A Strategic Lawsuit Against Public Participation ("SLAPP") is a form of litigation filed by a large organization or in some cases an individual plaintiff, to intimidate and silence a less powerful critic by so severely burdening them with the cost of a legal defense that they abandon their criticism. (in wikipedia)

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terça-feira, junho 19

Os Versículos Satânicos 

Li há uns anos os Versículos Satanicos e lembro-me da minha perplexidade por não conseguir compreender o que de tão blasfemo tinham os muçulmanos nele encontrado.
É um livro belíssimo, como tudo o que escreve Salman Rushdie, é um livro de grande fôlego, como só os grandes escritores conseguem escrever. E a ser blasfemo, então seria-o para as três religiões: judaica, cristã e muçulmana. Mas não o é de forma alguma. Neste aspecto a religião muçulmana está a outro nível na (in)civilização. Já aqui contei da minha admiração (a raiar a indignação) em relação a colegas muçulmanos , cientistas, inteligentes, capazes de transportarem a religião do plano transcendental, onde ela deve estar, para os actos mais comezinhos do dia a dia.
Sir Salman Rushdie faz hoje 60 anos.

Ler mais.

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segunda-feira, junho 18

Este é 

o Verão do nosso descontentamento
tornado Outono?Inverno? sem graça nem glória
pelo … Aquecimento Global???

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domingo, junho 17

De antologia 

Este excelente post d'A Natureza do Mal. O silêncio dos socialistas é ensurdecedor.

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sexta-feira, junho 15

(Não, é melhor falar de outras coisas. Há tanta coisa: futebol, OTA, eleições de Lisboa, o silêncio do PS relativamente aos posts abaixo, de que é melhor não falar... não, é melhor também não falar deste último tópico, desculpem, foi engano! Estão todos caladinhos como eu, fazem muito bem!)

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(Este também não vou escrever, é melhor.)

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(Não, decididamente é melhor também não escrever este post.)

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terça-feira, junho 12

(é melhor não escrever este post)

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sábado, junho 2

A Feira sem Regras que afinal tinha muitas... 

Recebemos de vários lugares convites e publicidade para uma Feira sem Regras que se realizou hoje no largo de Santa Clara-a-Velha em Coimbra a a partir das 10 horas da manhã. Umas adolescentes de 12 anos acharam a ideia muito interessante e resolveram criar uma barraquinha com bolos e limonada. Antes de chegarem à feira, uma mãe ainda se informou se havia algum problema. Que não, mas que deveriam estar lá às 9 horas para se inscreverem (regra número 1), que deveriam levar uma mesa e um chapéu (regra número 2, embora derive do bom senso), que a venda de produtos biológicos teria de ser informada previamente (regra número 3, deve estar de acordo com a legislação). O problema é que mal montaram a banca, e enquanto um senhor tentava comprar uns bolos, foram expulsas! Porque não era permitido vender comida, pois faziam concorrência aos cafés que estão à volta (regra número 4 de tipo had hoc). E além disso, um dos organizadores também não queria barracas de farturas na feira dele (caso particular de aplicação da regra número 4). Ora as miúdas levavam uns cartazes bem catitas que passaram mais de um dia a fazer, para não falar no trabalho que tiveram com os bolos. Tinham um chapéu e uma mesa, estavam lá às 9 da manhã e, além disso, o cartaz refere explicitamente a palavra petiscos com um desenho alusivo. Que fique claro que não há nada de ilegal em uns adolescentes venderem comidas feitas por eles em qualquer feira de qualquer parte do país, seja ela com ou sem regras, é só perguntar ao IGAE. Infelizmente, a tacanhez e a prepotência também não são ilegais, mas fazem mais estragos. Depois de pensar no assunto, e dado que, mesmo assim a organização da feira é meritória não farei mais publicidade do caso do que a que está aqui. Saliento, no entanto, que todos perdem com estes equívocos, pois quantos mais vão à feira, mas virão...

Entretanto na Alta, no Quebra-Costas, decorria uma feira que se revelou muito mais interessante, com uma verdadeira participação do comércio local, população e quem foi chegando. Desde os bolos de Ançã e o pão caseiro até aos livros de banda desenhada e técnicos, passando por desenhadores a ilustrarem ao vivo sacos high-tech, pelo artesanato, do kitsh ao fashion, por plantas e flores e até por meninos a venderem livros usados da colecção Uma Aventura. Uma verdadeira festa, a mostrar o que é uma verdadeira feira sem regras. Parabéns Filipa e restantes organizadores!

A OTA do VPV 

Na sua crónica, no Público de hoje, VPV veste a pele de “O Lisboeta”. O Lisboeta chateado ante a perspectiva de o aeroporto já não lhe ficar ali ao pé da porta, de ter que se levantar cedo para apanhar o avião, que chatice, de ter que apanhar o táxi, que chatice, olhe VPV eu cá apanho os mal-cheirosos expressos da RN, que como a grande maioria dos portugueses não tenho orçamento para grandes viagens de táxi. VPV aborrece-se, mas VPV à boa maneira macrocéfala da capital, faz a figura de Mário Lino, considera que o resto do país é um deserto ou pior ainda, não existe. Quanto à bondade técnica da solução OTA deixo isso para os especialistas, para os técnicos, que é para isso que eles servem, que foi para isso que eles queimaram as pestanas. Que o aeroporto da Portela rebenta pelas costuras qualquer um o pode observar, e eu que também tenho direito a ter as minhas irritações por desconforto, olhe que as tenho mais vezes do que gostava, todas as vezes que tenho que ficar dentro do avião à espera que venha o bendito do autocarro, que mangas é coisa que quase não existe. Eu não sei onde é que o VPV mora em Lisboa, mas certamente não é ali para os lados do Campo Grande, com os aviõezinhos a roçarem-lhe o telhado… Se calhar até é, mas já se habituou. Mas olhe que eu que até acho graça a aterrar em Lisboa, a sobrevoá-la muito baixinho, fico sempre a pensar que pela cabeça do meu vizinho do lado, que não é de cá, deve estar a passar qualquer coisa como, mas a que país do terceiro mundo vim eu parar? Não me fale da dimensão do país, se já foi a Bruxelas, ou a Amesterdão, por exemplo, deve ter reparado que os aeroportos que servem estas capitais de países mais pequenos que o nosso, não ficam propriamente dentro da cidade, que o comum dos mortais tem que apanhar um comboio, e o VPV um táxi, se quiser aceder ao centro das cidades. E já agora se ainda tiver paciência e bondade para pensar nos 8 milhões de portugueses que vivem fora de Lisboa, veja por exemplo o meu caso, que vivo em Coimbra, que raramente faço viagens de avião que não sejam de trabalho e que por isso, são sempre curtas, não vou à Nova Zelândia, e que raramente saio por mais de 3 ou 4 dias. Para apanhar os primeiros aviões da manhã só me resta ir pernoitar a Lisboa, para um avião lá pelas nove horas, tenho um expresso da RN, desconfortável, perigoso e fedorento, pelo meio do dia já tenho os nossos modernos pendulares , mais táxi ou autocarro a partir do Oriente. Chegadas a partir das nove da noite dão de novo direito a autocarros da RN, que por acaso saem de Sete-Rios. E se chego, por exemplo às 22.30 tenho que esperar pelo autocarro da meia-noite e chegar a Coimbra às 3 da manha. Veja VPV, isto é Portugal.

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Já está 

Entre o dizer e o fazer foi um instante. Google Maps Street View.

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